
Um automóvel (do grego auto (próprio) e do latim mobilis (mobilidade), como referência a um objecto responsável pela sua própria locomoção) é um veículo motorizado, geralmente destinado ao transporte de passageiros ou mercadoria. A definição abrange a todos os veículos com autopropulsão movido a combustão, que pode ser gerada por álcool, gasolina, gás, diesel, eletricidade ou híbrido, com a finalidade de transporte de passageiros e carga.
O automóvel dos dias de hoje dispõe, tipicamente, de um motor de combustão interna, de dois ou quatro tempos, propulsionado a gasolina ou diesel. No entanto, a sua constituição deve a inúmeras invenções em várias artes e ciências, como a física, matemática, design, etc.
No contexto legal, a circulação automóvel encontra-se definida pelo código de estrada que pode variar entre países. Por exemplo, no Brasil, o automóvel encontra-se definido no Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro como um veículo de transporte até 8 passageiros, excluído o condutor e cujo peso não exceda 3500 kg.
O Celta originou-se do projeto Blue Macaw (Arara-Azul) da montadora Chevrolet, divisão brasileira da GM. A proposta inicial do fabricante era produzir um carro acessível às camadas demográficas menos abastadas com linhas atraentes e custo de manutenção baixo.
Seu criador foi o projetista Paulo Konno designer da GM do Brasil. O modelo foi lançado em 2000 na fábrica de Gravataí no Estado do Rio Grande do Sul. A inauguração da fábrica contou com a presença do até então presidente Fernando Henrique Cardoso. O veículo agradou o consumidor brasileiro. Um ano depois do seu lançamento em 2001 já haviam sido comercializadas 100 mil unidades do pequeno carro. Até dezembro de 2005 haviam sido comercializadas 600 mil unidades. Para um automóvel de pequeno porte o Celta se sai muito bem no trânsito urbano, pois além de pequeno é um carro econômico, prático e têm um desempenho interessante para um automóvel de 1000 cilindradas que pesa em torno de 800 kg. Um de seus principais defeitos, é o interior pobre.
A PUMA foi a marca brasileira a produzir o maior número de automóveis esportivos, os modelos mais conhecidos são: Puma GT, Puma GTE (este é o modelo que foi produzido em maior quantidade) e Puma GTB. Utilizou em seus automóveis mecânicas Volkswagen (4 cilindros), General Motors (6 cilindros) e DKW (3 cilindros). Houve ainda caminhões de pequeno porte Puma.
Estabeleceu um conceito que utilizou até 1985: projetar e fabricar carroceria em fibra de vidro, montar esta carroceria sobre plataforma de veículo de passeio, com motor e suspensão modificados para melhor desempenho e agregar um acabamento compatível com um carro de proposta esportiva.
Emblema da marca Puma em carroceria produzida entre 1968 e 1973
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Emblema da marca Puma em carroceria produzida entre 1968 e 1973
Este conceito, além de manter o automóvel em produção durante 20 anos, viabilizou a criação de um fabricante brasileiro de automóveis e caminhõe
O modelo sedan (terminologia americana) é uma das configurações mais comuns dos automóveis modernos, tendo geralmente um compartimento para quatro passageiros, que se localiza entre o capô que protege o motor, e o porta-malas externo, que o diferencia do modelo hatchback.
O modelo sedan também é conhecido como três volumes.
Volkswagen Gol ou simplesmente Gol é um automóvel da Volkswagen fabricado no Brasil e comercializado em vários países sob diversas designações (não confundir com o Golf, outro modelo da Volkswagen).
O Gol foi lançado em 1980 para suceder, em partes, o Fusca e a Brasilia. De fato, apesar de custar mais caro que o Fusca, ele passou a ser o carro brasileiro mais vendido no ano de 1987 e desde então nunca ele deixou de ser o carro mais vendido no ano. Esta posição fora ocupada pelo Fusca até 1981.
A carroceria do Gol tinha sido baseada no desenho do Scirocco, formato hatchback. A intenção esportiva desta carroceria tinha como conseqüência um teto muito baixo para os passageiros de trás.
Ele usava o mesmo motor do Fusca, um 1300 refrigerado a ar com a opção de ser movido a gasolina ou álcool. Logo depois, foi lançada a versão com motor 1600, também refrigerado a ar, devido às constantes reclamações de falta de potência do Gol. Este detalhe fizera do Gol um fracasso de vendas na ocasião do lançamento.
A partir de 1984 foi lançado o Gol GT com motor 1.8 do Santana chamado AP-800 (Alta Performance).
Em 1985 passou a usar o motor 1600 refrigerado a água do Passat chamado MD 270 paralelo ao refrigerado a ar que ficou na versão básica chamada Gol BX. Quando o Gol passou a usar o motor refrigerado a água, o estepe, que ficava junto com o motor, foi colocado no porta-malas, deixando-o minúsculo. Assim, o Gol apesar de ser mais longo que o Fiat Uno, tinha bem menos espaço por dentro.
Em 1987 a linha recebeu alterações no desenho e o Gol GT foi substituído pelo Gol GTS com alterações no 1.8, que passou a ter somente o álcool como opção, pois a potência é maior com este combustível. Interessante o fato de a Volkswagen insistir que o Gol GTS tivesse apenas 99cv de potência apesar de estimativas indicarem que ele tivesse entre 105cv e 110cv. Se a Volkswagen admitisse a maior potência, o carro seria taxado com maior imposto, daí o fato de o motor ter a potência nominal tão baixa.
O Gol inaugurou a era da injeção eletrônica no Brasil com o Gol GTi em 1989. O motor 2.0 (AP-2000), somente a gasolina, tinha 112cv e, aliado a uma carroceria compacta, ele se tornou também o carro brasileiro mais rápido. Neste ano o Gol perdeu o motor AP-600, considerado um dos melhores motores já fabricados no Brasil, para usar um outro 1.6 CHT da Ford — que passou a ser chamado de AE-1600 (Alta Economia) — por causa da união com este fabricante. Apesar de ter diminuído o consumo, sobretudo na versão a álcool, o Gol ficou bem menos potente.
O antigo 1.6 voltou a ser utilizado em 1993, ano em que foi adotado o motor 1.0. Devido ao incentivo fiscal, o Gol com motor 1.0 passou a ser o mais vendido por ser muito mais barato.
Os problemas de espaço foram quase totalmente resolvidos em 1994 quando adotou uma carroceria totalmente nova, mais moderna (Geração II). Comparando com o antigo Gol, cuja carroceria mais parecia uma caixa, ele ficou bem mais arredondado, ganhando assim, o apelido de Gol Bola.
Em 1999 foi feita uma mudança mais sutil na carroceria, que foi apelidada de Gol Geração III.
Em 2003: o motor 1.6 foi o primeiro carro do Brasil que passou a consumir álcool, gasolina ou a mistura dos dois. Esta tecnologia bicombustível (Total-flex) virou moda e quase todos os carros brasileiros passaram a adotá-la.
Em 2006 O Gol sofre alterações: nova, dianteira, traseira, novo painel (seguindo a tendência dos automóveis “de entrada” da marca), acabamento interno e suspenção mais elevada, a assim chamada Geração IV ou G4. As reduções dos custos são evidentes.
Em 2008 a próxima geração do Gol devera chegar ao mercado. Possivelmente serão as maiores alterações desde seu lançamento. A principal alteração devera ser a adoção da parte dianteira da plataforma do Fox alterando assim a posição do motor de longitudinal para transversal, a partir disto será possível uma completa reestilização da carroceria. Esta alteração dará fim a maior critica ao modelo, que é a posição do motor e possibilitara um aumento no espaço interno.
O Gol ganhou outras carrocerias. Em 1981 o sedã Voyage foi lançado. Em 1982 foi a vez da picape Saveiro. A perua Parati foi lançada em 1983. Em 1997 finalmente passou a ser vendido com 4 portas após muita expectativa.
O Gol ganhou o mercado externo desde o seu lançamento quando foi exportado para o Paraguai e a Nigéria. Desde então passou a ser vendido em dezenas de países destacando-se a China onde também é fabricado. Em alguns países adotou outras designações como Pointer, no México.
Automóvel fabricado pela italiana FIAT, foi apresentado pela primeira vez no Cabo Canaveral, Flórida (EUA), palco escolhido para apresentar à imprensa em 20 de janeiro de 1983 seu primeiro carro mundial, idealizado para substituir o 127 (147 no Brasil).
Necessário diante do envelhecimento de seu antecessor, lançado em 1971, o Uno chegava para combater a invasão japonesa em seu segmento de carros pequenos. O projeto começou no final dos anos 70 com dois estudos, o 143 desenhado pela equipe de Pier Giorgio Tronville, do Centro Stile Fiat e o 144 pela Italdesign de Giorgio Giugiaro.
Era um carrinho de conceito simples e moderno, com motor transversal, tração dianteira e suspensão McPherson com mola helicoidal à frente. Na traseira era usado eixo de torção, também com mola helicoidal. Eleito Carro do Ano na Europa por um juri de 53 jornalistas no mesmo ano de seu lançamento, logo ganhou novas versões. Já em maio vinha o motor a diesel de 1,3 litro e 45 cv; em outubro era apresentada a versão conceitual Uno-matic 70, com transmissão de variação contínua (CVT), que se tornaria disponível apenas em 1987 no Uno Selecta.
Em abril de 1985 nascia o Uno Turbo i.e., em que o motor de 1,3 litro (1.299 cm3, e que mais tarde teria um motor de 1.301 cm3) recebia turbocompressor e injeção eletrônica, gerando 105 cv. Foi oferecido com painel digital e freios a disco nas quatro rodas. Em junho aparecia o motor Fire, de produção totalmente automatizada, com 1,0 litro (999 cm3 e 45 cv) -- um parente do que agora existe no Brasil atualmente. No ano seguinte era lançado o Uno 70 Turbodiesel, com motor de 1.367 cm3 e acabamento externo similar ao do Turbo i.e. O diesel de aspiração natural era oferecido com 1,7 litro (1.697 cm3 e 58 cv).
Em 1987 o Turbo i.e. ganhava catalisador e, um ano depois, freios com sistema antitravamento (ABS em inglês: Anti Block Sistem). Surgiu também um 75 i.e., com 1,5 litro (1.498 cm3, injeção e 75 cv). Em setembro de 1989 o Uno recebia ampla reestilização, com um capô em cunha acentuada, faróis de perfil mais baixo, tampa traseira mais saliente e arredondada e novas lanternas. O Cx baixava para 0,30 e o interior trazia painel mais moderno e ganhos em acabamento e qualidade de construção.
Os motores agora eram o antigo 903, os Fires de 1,0 litro e 1,1 litro (999 e 1.108 cm3 este de 56 cv), um 1,4 litro (1.372 de 71 cv) e o conhecido 1,5 litro (1.498cm3). O Turbo i.e. passava a 1.372 cm3 e 118 cv e os diesels permaneciam, com a adição de um de aspiração natural de 1,9 litro (1.929 cm3 e 60 cv) no ano seguinte. Esse Uno teve numerosas versões e séries especiais, como Suite (com bancos de couro e ar-condicionado), Hobby, Rap, Rap Up, Formula, Estivale, Cosy, Seaside, Targa e Brio. O mais rápido era o Turbo i.e. Racing, de 1992, com teto solar, bancos ajustáveis em altura, pneus 175/60 e aceleração de 0 a 100 km/h em 8,4 s.
A produção italiana do Uno foi encerrada em 1995, dois anos após o lançamento do Punto, com um total de 6.032.911 unidades fabricadas. Mas permanecia na Polônia, com motores de 999 cm3 (45 cv), 1.372 cm3 (69 cv) e diesel de 1.697 cm3, que se somaram em 2000 ao de 899 cm3 e apenas 39 cv. Também continuavam em produção o três-volumes Duna (Prêmio) na Argentina, com motor 1.297 de 72 cv, e o Uno no Brasil.
Chevrolet Monza foi um veículo fabricado pela GM (General Motors do Brasil) entre os anos 1982 e 1996. Era derivado do Opel Ascona alemão.
Não deve ser confundido com o Chevrolet Monza produzido nos Estados Unidos na década de 1970, um carro maior. Durante três anos consecutivos (1984, 1985 e 1986) foi o carro mais vendido no país e, também, eleito o carro do ano pela revista "Autoesporte" em 1983, 1987 e 1988.
Foi fabricado com motores de 1,6, 1,8 e 2,0 litros, incluindo versão esportiva (S/R). Em 1991 recebeu uma reestilização, única no mundo, e em 1993/1994 foi lançada a versão Hi-Tech, de apenas 500 unidades, que incluía ítens como painel digital e freios ABS de série. A produção total foi de 857.810 unidades. Um carro que marcou revolução na arte do conforto e desempenho.
Conviveu pacificamente com o Chevrolet Vectra de primeira geração, desde o lançamento deste, até 1996, quando o Vectra chegou à segunda geração no Brasil, obrigando a aposentadoria definitva do Monza.
Chevrolet Chevette foi um carro da General Motors lançado no Brasil em 1973 como um sedan de duas e (mais tarde) quatro portas, esta última pouco vendida. O Chevette também teve versões hatchback e station wagon, esta chamada de Marajó, ambas com duas portas. Também teve uma pickup, a Chevy 500 (só existente na terceira geração). Foi equipado com motores de 1,0 (só o junior 1.0), 1,4 e 1.6 (carburação simples ou dupla ´´S´´) litro, a gasolina e a álcool.
A última unidade do Chevette no Brasil saiu da fábrica em 12 de novembro de 1993. Entretanto, é comum encontrá-los rodando pelas ruas, uma vez que foi um modelo que alcançou um expressivo número de vendas (cerca de 1,6 milhões de unidades) e demonstrou ser bastante robusto, arrebatando uma legião de fãs. O Corsa de segunda geração tornou-se seu sucessor no Brasil.
Trivia: Vale notar que o Chevette introduzido no Brasil é essencialmente o Opel Kadett geração "C", vendido na Europa. Conta-se que a GM não lançou o carro com esse nome no Brasil temendo algum tipo de problema ou associação com o governo militar então vigente no país. Anos depois, em 1989, o Chevette viria a coexistir com o Kadett "E" (lançado na Europa em 1984) no Brasil.
O Chevette foi substituido pela linha corsa.
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